domingo, dezembro 17, 2006

Considerações a respeito das minhas impressões sobre o amor!

Este texto é só pra fazer algumas considerações sobre o texto anterior e pra dirimir (aprendi sábado na aula de avaliação e aconselhamento...hehe) qualquer dúvida ou mal entendido em relação à minha opinião sobre romance e amor. Desculpem se estou sendo repetitiva, mas senti necessidade de colocar os pingos nos is, como dizem por aí.

Pois bem! Eu queria declarar que eu acredito no amor SIM e que não estou fechada para ele de forma alguma. Também não estou dizendo que não sou passível de incorrer no mesmo erro (de acordo com meu julgamento). Só acho contraproducente e disfuncional viver desta forma, ora mais! Um casal é feito por duas pessoas distintas e individuais, certo? Sendo assim, não faz o menooorrrr sentido querer ser uma coisa só, mesmo por que cada um foi construído de um jeito e tem suas singularidades. Se seu relacionamento chega a um ponto em que não se sabe mais se você é seu amor ou se ele é você (bem clichê de letra de música romântica, né?), PRA MIM já é avacalhação. Sabiam que o fato de uma pessoa perder a própria fronteira de ego e julgar misturar-se a outra pessoa é uma característica esquizofrênica? Vai ver que é por isso que dizem que ficamos loucos de paixão e coisa do gênero...vai saber!

Pois é, eu não estou dizendo que não possa ficar louca, só estou dizendo que neste momento, enquanto ainda estou consciente e (supostamente) sã mentalmente, não quero ter que achar que eu e meu futuro amado teremos que ser necessariamente uma pessoa só. Eu posso ter minha identidade preservada e ainda assim me entregar plenamente a esse sentimento avassalador desejado por tudo que é ser humano nesse planeta. Eu desejo amor, mas não desejo submissão. Eu quero um companheiro e não um carcereiro (ih..rimou!). Mas é o que EU desejo e desejar não custa nada. (quer dizer, custa um namorado se você desejar alto demais). Também não precisamos aceitar qualquer porcaria só pra não ficar sozinho, não é ,meu povo? Cadê nossa dignidade? A gente tem que se valorizar!

Tá! Pode ser que o tiro saia pela culatra e eu me pegue fazendo tudo o que abomino num namoro. Abandone meus amigos, deixe de gostar das minhas coisinhas, passe a ouvir pagode, não saia mais de casa se ele não deixar, só por que ele me completa em todos os sentidos. E pode até ser também que eu veja todo sentido do mundo nisso. Mas quando o “amor da minha vida”, a “razão do meu viver” (e podem acreditar que há outras razões pra minha existência) me der um belo pé na bunda e eu não tiver mais a quem recorrer, eu direi em voz alta e magoada: É! não fez o menor sentido!

terça-feira, dezembro 12, 2006

Das minhas impressões sobre o amor!

Por que será que tudo o que presencio por aí só corrobora minha idéia de que amor ou paixão (sei lá, tanto faz!) só aliena e aprisiona? O que é que faz as pessoas abdicarem totalmente de suas existências pra viver em função de outra pessoa? Será que não existe nenhum outro jeito de trocar afeto que seja mais saudável e mais sereno? Ainda não conheci na prática, nem minha, nem dos outros, uma maneira menos estressante de se relacionar, tudo o que vejo só confirma um fato: amor (pelo menos do jeito que as pessoas o tratam) traz anulação!

Sinceramente isso não me é conveniente e talvez seja esse o motivo de eu ser tão complicada, por que não quero abrir mão de mim pra viver a vida de outra pessoa. Amar traz outras atribuições, é outra coisa (ao que parece inexistente!) que não precisa interferir na autonomia de ninguém. Só acho desnecessário certas atitudes de despersonalização e perda de identidade.

Tá certo que assisti novela mexicana demais na vida e gosto um bocado de bolero, mas nem por isso acredito piamente nessa fantasia criada nestes folhetins e jargões ao estilo Luis Miguel em No me platiques más que diz:... y que nacimos el mismo instante en que nos conocimos... (tradução desnecessária, né?) não rola comigo e nem por isso me sinto menos romântica que ninguém, é só uma questão de coerência. Afinal eu tenho 24 anos de idade, são pelo menos 8760 dias de existência nesse mundão antes de conhecer “minha outra metade”, não faz o menor sentido eu zerar tudo e recomeçar a viver de outro modo. No mínimo, daria um trabalhão. Se já é difícil conviver com o que eu me tornei, imaginem se eu tivesse que construir tudo de novo. Façam- me o favor!

Mas quem sou eu pra criticar os enamorados deste planeta, não é mesmo? Logo a pessoa menos indicada, a que jamais soube na prática como viver nessa dinâmica amorosa, a que jamais proferiu palavrinhas melosas ou apelidinhos fofinhos e açucarados do tipo: moxim (variação de amorzinho, só que beeeemmm mais meloso), neném, cajuzinho (os clássicos) dentre milhões que não escrevo aqui por que estou com preguiça.

Apesar da visão pessimista (eu diria realista..hehe) e da opinião ácida, acredito no amor, mesmo nos que existem de maneira disfuncional e desejo aos que, como Lulu Santos, consideram justa toda forma de amor (e eu também considero, no fundo!) que consigam mesmo viver satisfatoriamente de acordo com as crenças que lhes forem mais convenientes. Talvez eu esteja precisando me apaixonar e descobrir se romantismo exagerado e dependência fazem de mim um ser humano mais feliz e sensível (será?)

Acreditar que os vossos romances podem dar certo pra sempre talvez seja o primeiro passo, o voto de confiança necessário pra impulsionar os sonhos compartilhados. Vai saber...um dia a gente acha um jeito de adequar nossas exigências em algum(a) santo(a) que saiba como satisfazê-las ou então muda os critérios...sei lá, a gente vai levando, ora descrentes, ora otimistas, do jeito que der...e chega de tanto blá blá blá sem fundamento!


domingo, dezembro 10, 2006

Sobre AINDA querer ser uma diva!


Continuo felicíssima com meu cabelo “novo”, radiante e livre para voar (não fazendo alusão a nenhum animal da família dos galináceos). Agora a meta é, como já havia declarado, diminuir o sobrepeso e seguir minha caminhada rumo á conquista do Universo (masculino, preferencialmente, mas não exclusivamente! Claro que pra isso preciso vencer minha ansiedade cruel e a preguiça que guia este corpo desde o dia em que ele veio ao mundo.

Então, saladas suuuuperrrr saudáveis e deliciosíssimas (leiam em tom de ironia, por favor!) ocuparão todo espaço no cardápio, no lugar de tudo o que houver neste planeta de mais gostoso e engordativo (infelizmente!). Adeus à tudo o que “engorda e faz crescer (a barriga)” e boas vindas ao perfil
“sou- da- geração saúde-mente sã- corpo são” ou coisa parecida.

Ironias á parte, ando mesmo com uma sensação de leveza (literalmente!). É mesmo de impressionar como pequenas iniciativas promotoras de mudanças simples podem influenciar muito na melhora de sua rotina e auto-estima. Eu ainda não me rendi á parte suja do negócio (refiro-me aos exercícios físicos), mas é só uma questão de tempo (livre).

Aproveitando o ensejo, queria só dar um recadinho curto e grosso aos “cavalheiros” mais desavisados: as mulheres sabem muito bem, por questão de auto critica exagerada, quando estão acima do peso. Dizer a uma mulher que ela está gorda, além de ser indelicadeza desnecessária e um fato óbvio, é uma bela e plausível justificativa pra assassinato.

Enfim, não vou mais esperar. Deixarei que a diva que se encontra oculta nesta alma saia do armário velho e mal iluminado em que habita e arrase!!!


Nem que seja por quinze minutos.. .

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Sobre meus sonhos de ser uma diva!!!


"We've got the power...We are divine"
" Nós temos o poder...nós somos divinos(as)"
HELLOWEEN

É de impressionar como o cabelo pode ser a desgraça e a redenção de uma mulher!!!!
Ter acesso ao Templo da Beleza (me refiro ao salão de beleza) pelo menos uma vez por mês não é futilidade, é uma necessidade, chega a ser questão de saúde mental, meu povo!

Não há nada mais libertador para uma fêmea que tenha nascido com uma certa desvantagem na hora do cruzamento genético (tipo; Aa x Aa) do que poder soltar seus cabelos sem sentimento de culpa ou de atentado violento ao bom senso. Refiro-me àquelas que ficaram com o quarto defeituoso da herança. (esquecendo os eufemismos, as “portadoras de cabelo ruim”).

Ontem fui ao salão e deixei que a “química” me levasse, não me importando com o cheiro ruim daquele treco, nem com quantas horas eu teria que ter meu cabelo puxado e repuxado, eu queria era resultado! Eu nem perguntei se o troço que a mulher passou no meu cabelo tinha formol aldeído e afins e mesmo que tivesse, não queria nem saber...eu queria era ficar bonita e ser desejada. Eu pensei que o máximo que poderia acontecer era ter que comprar um monte de pote de produto para cabelos quimicamente tratados (que é o meu) ou uma peruca, dependendo da gravidade do resultado.

O fato é que eu queria um dia ser tão bonita que pudesse esnobar até o Ricky Martin...se bem que eu jamais esnobaria o Ricky Martin, nem em nome da minha dignidade e se bem que pelos boatos que circulam, possivelmente ele não me desejaria nem se eu fosse a cara da Rachel Weisz...mas enquanto for só especulação existirá esperança neste coração...a gente tenta, a gente sempre tenta!

Tá certo que eu não faria qualquer coisa em nome da beleza. Talvez não emagrecesse até parecer uma refugiada do holocausto com tanto osso á mostra (é claro que isso não é bem uma escolha e nem depende do controle dessas pobres meninas), nem venderia minha alma pro Satã (de jeito nenhum, DEUS me livre!), mas poderia penhorar um braço numa mesa de pôquer. Pensando bem, sem um braço eu não serviria pra muita coisa, principalmente se fosse o direito e nem sei se ficaria muito atraente...mas viva a diversidade, uma mulher pode ser sexy mesmo sem um braço. (eu acredito nisso!). Me ocorreu agora também que eu não faço idéia de como é que se joga pôquer e o que as pessoas iriam querer com meu braço????(...um um...só eu mesmo pra pensar nessas cretinices!).

E não me julguem por desejar ser bonita, por que todo mundo aqui sabe do mundo em que vive e das exigências que vêm no pacote. Eu tenho culpa se eu vivo num lugar onde beleza é referência para tudo (no mínimo dá uma forcinha e tanto!)????

Minha meta agora é perder 10 quilos e dominar o mundo... e os homens...


domingo, dezembro 03, 2006

Ele simplesmente não está a fim de você!

Bem, eu sei que ninguém perguntou, mas não gosto mesmo de livros de auto-ajuda por que não acredito nem um pouco que “receitas de bolo em dez passos” possam dar jeito nessa vida maluca. É de lascar ver nas livrarias aqueles títulos toscos, ofuscando a inteligência e o bom senso das pessoas. O que ninguém percebe é que junto com a simplicidade de adquirir tal panacéia vem o perfil de "solitário - desesperado- que faz qualquer coisa- pra ser bem resolvido" no qual esses nobres autores se fiam pra ganhar seu sustento. Na verdade o título de um desses livros deveria ser: SEJA FELIZ EM DEZ PASSOS SIMPLES E FAÇA-ME FICAR RICO, SEU BESTA! prezando ao menos pela honestidade (se bem que honestidade não é marketing pra produto nenhum por que não vende!) Só um detalhe: pessoas bem resolvidas não existem, é utopia barata da qual eles se utilizam pra vender. Alguém ai já ouviu falar em subjetividade, individualidade, idiossincrasia???? Pois é. Ninguém nunca se questionou sobre esse pequeno detalhe??? Pessoas não são tão previsíveis, nem tão simples.

Ta! Deixando este discurso moralista de lado, comecei a ler um livrinho que não sei se se enquadra especificamente em auto-ajuda, pelo menos estou lendo com outros fins, por que a leitura é agradável e tem umas histórias legais. Dá até pra rir da própria desgraça, mas pelo amor de Deus e apesar da evocação, não tomem esse livro como Bíblia Sagrada dos relacionamentos por que não rola. Ele simplesmente não está a fim de você é útil pra entretenimento e pode até ser que algumas identificações sejam possíveis, mas é só! Não dá pra generalizar os acontecimentos e seguir cada conselho dado no livro é praticamente impossível! Primeiro: os relacionamentos podem ser semelhantes, mas não são iguais, são feitos de pessoas diferentes, com motivações diferentes numa dinâmica totalmente particular. Segundo: existem certas tendências culturais e fisiológicas que nos impedem de agir serenamente. Simplesmente não dá pra agir cautelosamente com tanta emoção e hormônios envolvidos.

“Ele” simplesmente pode não estar a fim de você, mas outros por questões tão simples quanto podem estar, então, por que desgastar-se com o impossível? Maneje suas possibilidades e viva pra satisfazer-se. Se sua satisfação só se realizar no sexo oposto, ao menos escolha as contingências adequadas e mire o provável: é bem mais fácil de acertar (e olhe lá!). Pense pelo lado bom e evite desperdício de tempo e afeto tendo conhecimento de que “Ele” não lhe quer. Apesar de conhecer muito bem as reações emocionais de uma rejeição capaz de nocautear uma auto-estima vulnerável, sei também que o mundo não acaba por causa disso. Um fora não é necessariamente um Armagedon. (quer dizer, nos primeiros instantes, é...mas é experiência de vida minha gente!). O que precisamos é reconhecer que nossos encantos femininos (ou masculinos, dependendo do intuito e público) não obedecem a uma unanimidade, e resilientes que somos, sempre superamos no fim e que venham as decepções, tudo conta nessa vida!
Ou então viva do jeito que for conveniente e do jeito que suas defesas suportarem, mesmo que envolva falta de amor próprio e reações exageradas, afinal, quem aqui precisa de conselhos de quem não sabe nada da vida?

Só uma última dica p’ras mentes perturbadas e almas atormentadas pela procura desesperada por um par: tente ser natural! Acredite, forjar experiências de vida, gosto musical, filmes preferidos, ideologias baratas e insanidades em comum pode não ser a melhor saída. Já ouviram falar em efeito rebote??? Mesmo por que espontaneidade forçada é percebida a quilômetros de distância (pelo menos por pessoas que tenham um mínimo de percepção aguçada.). Se isso dá certo na prática, não sei !(por que tudo que conheço é teórico...rs!), mas se der, POR FAVOR, me avisem, posso fazer fortuna com isso... (isso foi uma ironia!)